Como se desligar das telas e melhorar sua saúde mental

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Estudos mostram que cresceu o número de pessoas com burnout no ambiente de trabalho. “Muita gente atribui esse aumento à covid-19. Mas, conversando com CEOs e chefes da área de RH, a conclusão é de que esse mal-estar está mais relacionado à quantidade de tempo que estamos dedicando às telas”, disse Sandra Boccia (@sandraboccia), diretora editorial de Época NEGÓCIOS, em seu boletim Bolsa de Valores, na rádio CBN.

Ao pesquisar sobre o tema, a diretora encontrou uma declaração recente de Mark Zuckerberg, fundador da Meta. Ele dizia que já havia conseguido fazer com que as pessoas acordassem, saíssem da cama e automaticamente abrissem o Instagram, o WhatsApp e o Facebook. E que, agora, seu grande desafio dele era fazer com que as pessoas acordassem e entrassem imediatamente no metaverso.

“Tudo isso me fez refletir sobre o sequestro das nossas mentes por essas ferramentas”, diz Sandra. “Nós checamos o e-mail da empresa assim que abrimos os olhos. E aí passamos o dia inteiro com o olho grudado no celular. Em média, no Brasil , as pessoas ficam diante do celular de cinco a seis horas. Os médicos dizem é que isso colabora para esses processos de esgotamento físico e mental.”

Mas como resolver isso, se hoje tanto a nossa vida pessoal quanto o nosso trabalho dependem de nossas conexões virtuais? Dois livros da autora Catherine Price tratam do tema: “How to break up with your phone” (numa tradução livre, “Como romper com o seu celular”) e “The Power of fun” (“O poder da alegria”).

“Lendo esses livros, e também de outros autores, cheguei a algumas dicas práticas para fazer um detox digital e colocar fronteiras mais saudáveis entre o tempo dentro e fora das telas”, diz Sandra. Uma delas é ter uma tech free zone (zona livre de celular) em casa. “Pode ser um quarto, a cozinha, a sala de jantar… Um local onde o celular é proibido. Os especialistas também falam para você sempre desligar a notificações no seu aparelho – aqueles avisos piscando na tela já são suficientes para criar ansiedade”, completa a diretora.

Outras maneiras de controlar o uso das telas, e a ansiedade gerada por elas, é conversar com as pessoas do outro lado e compartilhar algumas diretrizes. “Em primeiro lugar, deixar claro qual é o meio mais fácil de se comunicar com você – muitas vezes, não é o WhatsApp. Depois, explicar que não é possível responder as mensagens imediatamente – o retorno pode demorar, especialmente se for uma mensagem de voz.”

E daí, para quem puder, uma recomendação interessante é deletar o WhatsApp do celular e deixar apenas no notebook. “Dessa maneira, você terá que se esforçar para entrar no aplicativo e ler as mensagens”, diz a diretora. “Lembrando que tudo isso tem o objetivo melhorar a nossa saúde mental. Acho que estamos todos nesse momento de entender melhor as tecnologias, de estabelecer fronteiras, e de falar sobre saúde mental. Conversando e pesquisando sobre isso, a gente vai chegar a um lugar melhor.”

*Com informações Época Negócios

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