O deputado federal Amom, envolvido em uma controvérsia sobre a limpeza dos igarapés em Manaus, rebateu acusações de crime ambiental através de suas redes sociais e da imprensa local que estava presente. Ele afirmou que provará sua inocência e criticou a ineficiência da gestão municipal na manutenção ambiental da cidade. “Vai provar por A mais B que não cometeu nenhum crime ambiental”, assegurou o deputado, destacando o esforço voluntário na limpeza dos igarapés, uma responsabilidade que seria da prefeitura.

Amom expressou sua frustração com a burocracia enfrentada ao tentar descartar o lixo coletado em aterros sanitários, apontando falta de cooperação das autoridades municipais. “A gente chega aqui e a secretária não atende, o diretor diz que está em reunião. É a segunda vez que tentam nos impedir de entrar”, disse o deputado.

Em uma transmissão ao vivo, Amom também acusou perfis de redes sociais, supostamente pagos pela prefeitura, de tentarem derrubar sua live. Além disso, na frente da Superintendência da Polícia Federal de Manaus, ele aguardava representantes municipais para confrontar as acusações de crime ambiental contra ele, defendendo que o verdadeiro delito é o manejo inadequado de resíduos pela prefeitura.

O deputado destacou que não tem medo do confronto e possui evidências que justificam as ações de limpeza realizadas. “Temos provas de tudo que aconteceu e por que aquele lixo foi colocado lá com anuência dos funcionários”, afirmou, prometendo defender os voluntários e funcionários contra possíveis retaliações.

Durante uma coletiva de imprensa, o secretário da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana, Sabá Reis, mencionou que autorizações são necessárias para o descarte de lixo no aterro, algo que, segundo Amom, já havia sido permitido em ações anteriores.

Amom criticou ainda o descarte irregular praticado pela própria prefeitura e acusou a administração de hipocrisia ao fechar os olhos para suas próprias falhas enquanto acusa cidadãos que tentam contribuir com a limpeza da cidade. “Isso será encaminhado para a PF assim que eles fizerem essa denúncia”, concluiu o deputado, referindo-se às acusações de crime ambiental levantadas contra ele.