Se desfazendo do trabalho da polícia, defesa de Alejandro tenta minimizar crime que vitimou engenheiro Flávio

Foto: Pablo Medeiros
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Manaus -AM – Se desfazendo do trabalho da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), os advogados de Alejandro Valeiko, enteado do prefeito de Manaus e filho da primeira-dama do município, tentaram, em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (28), minimizar o crime que resultou na morte do engenheiro Flávio Rodrigues, no dia 29 de setembro deste ano.

Um dos advogados, Félix Valois, chegou ao ponto de classificar o indiciamento de Alejandro pelo assassinato como “uma ignorância jurídica e perseguição política.”  “O Alejandro não fez nada, ele poderia estar consumindo cocaína, bebendo cachaça, mas para a morte de Flávio ele não fez absolutamente nada. A omissão não é relevante. A polícia reconhece que ele não fez nada para o engenheiro morrer”.

Mas segundo as informações sobre o inquérito final do “Caso Flávio, o indiciamento de Alejandro Valeiko pelo crime comissivo por omissão (homicídio por omissão penalmente relevante), é de acordo com a letra c no parágrafo segundo do art. 13 do Código Penal, que assim determina quem será responsável pelo resultado de sua omissão.  “c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado – aqui o dever de impedir o resultado danoso nasce do princípio de que quem causa o risco deve agir para evitar a lesão.” 

Para a polícia, com a omissão, Alejandro contribui para o resultado (o homícidio) e ainda empreendeu fuga após o crime, saindo para fora do estado.

A investigação apontou que o engenheiro foi ferido na casa do enteado do prefeito da cidade, na zona Oeste da capital.

De acordo com a perícia, foi encontrado sangue de Flávio em seu sapato usado no dia do crime e que foi coletado na residência. Assim como também foi encontrado sangue de Alejandro em seu sapato também encontrado na casa dele. Essa conclusão desfaz toda a versão contada por Elizabeth Valeiko e seu esposo Arthur Neto, além dos assassinos: que Flávio havia sido sequestrado ainda com vida do local e que ele não teria sido ferido na casa de Alejandro, no bairro Ponta Negra,  zona Oeste. 

Na coletiva, os advogados não responderam sobre a atitude de Paola de ter limpado sangue na casa onde Flávio estava antes de ser encontrado morto em terreno baldio no Tarumã na tarde dia 30 de setembro, por segundo eles, ela “já possuir defesa constituída e por ética.”

Sobre a idade de Elizabeth e do próprio prefeito ao local do crime nada foi esclarecido até hoje.

Parecer

O inquérito final do “Caso Flávio” ainda aguardar o parecer do Ministério Público do Amazonas (MP-AM). Alejandro Valeiko, Mayc Vinícius e o sargento Da Paz foram indiciados por homicídio, já Paola Valeiko por fraude processual, e Vittório Del Gato foi indiciado por fraude processual.

Quebra de sigilo

Ainda na coletiva, na manhã desta quinta, os advogados de Alejandro informaram que, pediram no nessa segunda-feira (27) retirada do sigilo no processo na Justiça do Caso Flávio. “Não queremos leviandades, abusos e sensacionalismos.”, declarou outro advogado, Yuri Dantas.

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