Servidores da prefeitura de Boa Vista são expostos a substâncias tóxicas sem EPI’s

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Diretores do Sitram fiscalizaram o Centro de Prevenção do Câncer de Colo e Mama e constataram a falta de equipamentos de proteção individual

BOA VISTA | Nessa segunda-feira (29), membros do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Boa Vista foram acompanhar uma denúncia e confirmaram as condições precárias e insalubres que servidores estão sendo submetidos.

Um grupo de trabalhadores denunciou uma estrutura improvisada, falta de equipamentos de proteção individual (EPI), capela de exaustão, móveis improvisados corroídos pela ferrugem e descarte incorreto do lixo tóxico. Nestas condições, os técnicos passam mal ao inalar substâncias químicas, como o xilol.

Em pleno abril verde, mês voltado à saúde e segurança no trabalho, a Prefeitura de Boa Vista demonstra total indiferença e falta de cuidado com os servidores do laboratório de citopatologia do Centro de Prevenção do Câncer de Colo e Mama (CPCOM).

A médica Carina Duarte Pezzin, clínica geral, alerta para a necessidade de usar máscara e outros meios de proteção em laboratórios. Segundo ela, a exposição ao xilol sem EPI’s causa “cefaleia, tosse seca, a pessoa pode ter dificuldade respiratória, irritação ocular, em alguns casos pode levar a dermatite e vários outros sintomas”.

Em visita ao local, os membros do Sitram notaram odor causado pela substância química “É impossível ficar mais de 3 minutos no prédio sem se sentir mal”, disse Conceição Filha, dirigente do sindicato.

“Eu passo mal. Me dá dor de cabeça. Fico muito alterada. Me dá crise de ansiedade”, relatou uma técnica em citologia que preferiu não se identificar.

Sem obter respostas aos ofícios enviados à Secretaria de Saúde e ao gabinete do prefeito, o Sitram cobrou a adequação das condições básicas de funcionamento do laboratório na Mesa de Negociações do SUS, colegiado deliberativo com participação de autoridades e da sociedade civil organizada.

O secretário adjunto, Rodrigo Matoso, havia informado que as adequações seriam feitas em até 45 dias. “O prazo encerrou no último dia 20 de abril e nada foi corrigido no CPCOM”, denuncia Lucinalda Coelho, presidente do Sitram.

“Simplesmente, a Prefeitura não está respeitando a lei”, reclama Lucinalda, presidente do sindicato.

A reportagem aguarda repostas da prefeitura de Boa Vista sobre as denúncias feitas pelo Sitram.

Fotos: Divulgação

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