Praça Tenreiro Aranha segue abandonada e com obras inacabadas no Centro de Manaus

Imagem: Thássio Pierre
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Maanus-AM| Comerciantes e moradores do Centro da cidade, denunciaram ao site Imediato, o atraso das obras de requalificação da Praça Tenreiro Aranha, situada em frente ao Porto Flutuante da capital. A obra teve início em janeiro de 2018 e tinha data de entrega prevista para junho do mesmo ano. Já em abril de 2019, o local continua abandonado.

No local, uma placa com informações sobre a prestação de contas da obra informa que o valor investido na manobra foi de R$1.769.520, 45. A placa informa ainda que os agentes participantes da manobra são, o Governo Federal por meio do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Ministério da Cultura e Prefeitura de Manaus.

Além do espaço inacabado na Praça Tenreiro Aranha, uma outra estrutura similar a uma praça e que fica situada do outro lado da rua também foi isolada para requalificação na mesma época. Pouco tempo depois ela foi reinaugurada mas ainda assim com características totalmente inacabadas. Agora o espaço foi mais uma vez isolado para requalificação sem qualquer informação sobre os custos aplicados a isso.

Comerciantes da área lembram com saudosismo sobre os anos em que a Praça Tenreiro Aranha funcionava como cartão postal da capital do Amazonas. O espaço por muito tempo deu vida a uma feira de artesanatos indígenas que e somava dezenas de barracas com diversos artigos amazônicos. O local era uma espécie de cartão de visitas para os turistas que desembarcavam no Porto e tinham o Centro como entrada de Manaus.

Mais de um ano após a retirada da feira para uma suposta requalificação do ambiente, o espaço permanece abandonado, sem qualquer proteção do patrimônio público ou segurança pública. A praça agora serve como ponto de usuários de drogas, moradores de rua, e também como banheiro público. O cheiro forte de fezes e urina incomoda quem passa por perto.

“Eu trabalho aqui há 15 anos e é muito triste ver um cartão postal da cidade sendo destruído aos poucos. Antigamente esse espaço movimentava o comércio, turismo e até mesmo a qualidade de vida dos manauaras. Agora a partir das 18h ninguém nem passa mais aqui com medo de assalto porque nem iluminação pública tem mais”, desabafou Wanderley Silva, comerciante na região há mais de uma década.

O site Imediato solicitou uma resposta da Prefeitura de Manaus, que deve enviar nota ainda na segunda-feira (15).

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