Testemunhas e peritos judiciais são ouvidos no segundo dia de julgamento de Sotero, na quinta (28)

Foto: Arquivo TJAM
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Manaus – AM | O segundo dia do julgamento referente à Ação Penal n.º 0641996-45.2017.8.04.0001, em que figura como réu Gustavo de Castro Sotero, foi marcado pela oitiva de seis testemunhas (arroladas pela acusação e pela defesa) e de peritos judiciais.

Realizado no Fórum Ministro Henoch Reis, o segundo dia do júri começou às 8h40 e se estendeu até às 23h. Neste horário foi novamente suspenso pelo juiz Celso Souza de Paula, para ser retomado na manhã desta sexta-feira (29).

O réu responde à acusação de homicídio do advogado Wilson Justo Filho e tentativa de homicídio contra Fabíola Rodrigues Pinto de Oliveira (esposa de Wilson), Maurício Carvalho Rocha e Yuri José Paiva Dácio de Souza. O crime ocorreu no dia 25 de novembro de 2017, em uma casa de show localizada na zona Oeste de Manaus.

Conforme a programação previamente organizada pela 1ª Vara do Tribunal do Júri, as atividades desta sexta-feira (29) iniciam com o interrogatório do réu, em seguida ocorrerão os debates, a quesitação e prolatação da sentença.

O Conselho de Sentença é formado por sete jurados (5 homens e duas mulheres). O Ministério Público do Estado do Amazonas está representado pelo promotor de justiça George Pestana. A defesa do réu está sendo feita pelo advogado Cláudio Dalledone.

Resumo do segundo dia de julgamento

Na quinta-feira, segundo dia do julgamento, os trabalhos começaram por volta das 8h40, com a oitiva de testemunhas.

O primeiro a ser ouvido foi um policial militar da equipe que atendeu a ocorrência relativa ao caso, na madrugada do dia 25 de novembro de 2017. Em seguida, foi ouvida uma moça que estava entre os frequentadores da casa de show na noite do crime (tanto ela quanto o policial do primeiro depoimento optaram por ser ouvidos sem a presença do acusado e ele foi retirado plenário).

Às 9h30, começou a ser ouvida a terceira testemunha: um funcionário da casa de show onde ocorreram os fatos. Nesse momento, o réu foi autorizado a retornar ao Plenário.

Finalizando a lista de testemunhas arroladas pela acusação, foi ouvido um amigo da vítima Wilson, que estava na casa de show com ele no dia do crime. Foi a mais longa inquirição do período da manhã.

Às 12h20 começaram a ser ouvidas as testemunhas arroladas pela defesa do réu. A primeira delas foi o delegado da Polícia Civil Alessandro Albino, que na data do crime estava como delegado supervisor e que participou do procedimento de lavratura do flagrante do réu, no 9.º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

Finalizados os questionamentos da defesa e da acusação com esta testemunha, às 13h49 a sessão foi suspensa para o almoço.

Retomada às 13h30, a sessão prosseguiu com a oitiva de testemunhas de defesa, desta vez um investigador da Polícia Civil, amigo do réu.

Posteriormente, foram exibidos os depoimentos de testemunhas arroladas que residem fora de Manaus.

Peritos

Eram 16h58 quando o juiz Celso Souza de Paula anunciou que os assistentes técnicos (peritos) – primeiro da defesa e, em seguida, da acusação – passariam a responder aos questionamentos.

O primeiro a falar foi o assistente técnico da acusação, Ricardo Molina, que começou respondendo as perguntas do promotor George Pestana.

Às 17h30, em virtude da falta de entendimento entre os representantes da acusação e da defesa – que questionaram a metodologia adotada para a explanação do perito -, impediu a evolução da oitiva de Molina. O juiz Celso Souza de Paula determinou a suspensão temporária da sessão. Houve uma reunião reservada entre o juiz e os representantes da defesa e da acusação e, quinze minutos depois, os trabalhos foram retomados. A oitiva durou mais duas horas e meia, incluindo os questionamentos feitos pelos advogados assistentes da acusação e pelo advogado de defesa Cláudio Dalledone e seus assistentes.

Após um rápido intervalo, foi a vez da explanação da assistente técnica da defesa, perita Jussara Joeckel, que teve início às 20h51. Jussara respondeu primeiramente, por pouco mais de uma hora, as perguntas do advogado Cláudio Dalledone. Em seguida, a perita passou a ser questionada pelos advogados assistentes assistentes da acusação.

A sessão foi suspensa às 22h57, com o anúncio de que seria retomada na manhã desta sexta (29)

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