Os alimentos estavam todos vencidos envoltos em fezes e urina de rato, e tinham a data de validade remarcada de forma falsa
MANAUS-AM| Uma casa que funcionava como depósito clandestino de alimentos vencidos foi desarticulada por autoridades após uma denúncia anônima dando conta do serviço criminoso que acontecia no local. O depósito clandestino ficava situado na rua Pantanal, 4ª etapa do bairro Jorge Teixeira, na zona Leste de Manaus.
No local foram encontradas 5 toneladas de alimentos entre arroz, macarrão, feijão, latas de creme de leite, farinha de trigo e etc. Os alimentos estavam todos vencidos mas tinham a data de validade remarcada de forma falsa.
Os criminosos apagavam a verdadeira data de validade utilizando acetona para retirar a tinta. Em seguida, usavam um carimbo para remarcar uma nova data de validade, garantindo assim a venda do perecível sem que o cliente soubesse estar comprando um alimento já vencido.
De acordo com a Vigilância Sanitária as cerca de 5 toneladas seriam enviadas para serem comercializadas nas cidades do interior do Amazonas. “Encontramos alimentos todos vencidos e envoltos em fezes e urina de rato. A carga toda vai ser apreendida e agora estamos atrás da pessoa que usava a residência como depósito.”, destacou Cláudia Mafra, agente da Vigilância Sanitária que participou da ação.
Também estiveram presentes os policiais militares da 11ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), e de acordo com Cabo Souza, a casa que era usada como depósito clandestina era alugada para uma segunda pessoa que enfim transformou o local para as ações criminosas.
O verdadeiro dono do imóvel compareceu ao local e colaborou com as autoridades repassando informações. Ainda durante os protocolos, o verdadeiro dono do imóvel tentou ligar inúmeras vezes para o homem que tinha alugado o espaço e transformado em um depósito clandestino, mas até o fechamento da matéria ele ainda não tinha sido localizado.
Após a contagem da carga ilegal, um caminhão baú ficou responsável por transportar as 5 toneladas de alimentos para a sede da Vigilância Sanitária onde posteriormente serão descartados. As autoridades seguem tentando identificar o responsável por como o local foi encontrado.
