Manaus – AM | A Polícia Civil investiga o caso com suposto envolvimento do presidente do Sindicato dos Rodoviários do Amazonas, Givancir Oliveira, em que um jovem foi morto a tiros e uma travesti foi baleada, na região do município de Iranduba, na tarde deste sábado (29/2). As equipes de investigação fazem diligências para que seja possível elucidar a autoria e motivação do crime.
Até agora Givancir Oliveira ainda não teria aparecido para prestar esclarecimentos à polícia. O principal alvo de uma suposta ação a fim de execução seria a travesti identificada como Tchelsy Freitas (Dhellisson dos Santos Freitas, 23 anos), que sobreviveu ao ataque e foi identificada pela polícia como ex-funcionária do sindicalista. A travesti foi submetida a uma cirurgia e continua hospitalizada. Maiores informações sobre o seu estado de saúde ainda não foram divulgadas. Foi ela quem afirmou, logo após o ataque, que o crime teria sido provocado pelo sindicalista.
Na manhã deste domingo (1/3) acontece o velório de Bruno de Freitas Guimarães, 24 anos, no município de Iranduba. A perícia preliminar realizada na cena do crime identificou que o rapaz foi atingido por três tiros. Já em Tchelsy, foram constatadas quatro perfurações por disparos de arma de fogo.
Segundo os relatos, Bruno conduzia uma motocicleta que foi utilizada para levar Tchelsy até a casa de Givancir Oliveira, situada na região de Iranduba. Na residência, Tchelsy e o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Amazonas teriam tido uma acirrada discussão. Após deixarem o local Tchelsy e Bruno teriam sido perseguidos por uma carro que estaria sendo ocupado por homens armados, entre eles o Givancir, com base no testemunho da sobrevivente. A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência em um ramal do município.
O diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), Bruno Fraga, foi consultado pelo site Imediato para comentar sobre a investigação desse crime. Ele disse que a polícia está empenhada na solução do caso, mas as informações serão mantidas sob sigilo para não atrapalhar as investigações.
“A polícia já iniciou os trabalhos de investigação desde o primeiro momento, as equipes de investigação continuam realizando diligências para que passamos elucidar a autoria e motivação do crime com a maior brevidade possível. As informações serão mantidas sob sigilo pra que não tenhamos entraves nas investigações, mas tenha certeza que a polícia está empenhada na solução do caso. Tão logo tenhamos a resolução ou qualquer cumprimento de eventual medida cautelar, a imprensa será comunicada. Todas as linhas de investigação são consideradas, não descartamos nenhuma possibilidade.”, escreveu Fraga.
A reportagem tentou contato com a assessoria do presidente do Sindicato dos Rodoviários no estado, mas não obteve sucesso.
