Manaus – AM – Os colegas de trabalho de Flávio Rodrigues dos Santos, 42, saíram em defesa do engenheiro, que foi encontrado morto, na tarde de segunda-feira (30), em uma área de mata no bairro Tarumã, zona Oeste da cidade. O velório ocorreu nesta terça-feira (1°), em uma funerária no bairro Praça 14, zona Sul da capital.
Em entrevista a reportagem do Imediato, um colega de trabalho de Flávio, que não quis se identificar, que também era supervisor, e trabalhava junto com o engenheiro desde 2001, se disse incrédulo com as acusações feitas contra Flávio.
“O Flávio era amigo demais, em 18 anos de empresa trabalhando juntos, nunca vi ele sofrer uma advertência se quer, sempre ajudava os colegas que estavam com problemas, nem que fosse com uma conversa, essas acusações contra ele não fazem sentido alguém, quem o conhecia sabe”, detalhou.
Outros colegas, também rebateram as acusações de consumo de drogas e acusações de envolvimento com o tráfico, que foram dirigidas a Flávio depois de sua morte. “Como que uma empresa multinacional ia manter um funcionário por 18 anos, tendo ligação com coisa errada, ou até mesmo sendo usuário. Sempre fazemos diversos tipos de exame, que já teriam acusado. Não tem o menor sentido”, comentaram.
O crime ainda está cercado de mistério, com duas versões capitais sobre o fato ocorrido naquela noite do último domingo (29). Depoimentos apontam tanto para uma invasão, que foi sustentada pelo prefeito Arthur Neto, em nota, quanto a versão de que Flávio teria sido morto ainda dentro do condomínio Passaredo, no Tarumã. O caso está sendo investigado pelo 19° DIP.
Após o velório, o cortejo sai em direção ao cemitério Recanto da Paz, localizado em Iranduba, distante 9km de Manaus, na tarde desta terça .
Reportagem: Joandres Xavier
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