MANAUS-AM | Em evento público realizado nesta sexta-feira (20), feriado da Consciência Negra, o prefeito de Manaus, Arthur Neto, voltou a dizer, mais uma vez sem apresentar provas, que o número de mortos por covid-19 é maior que o informado. Logo foi criticado, em redes sociais, porque pouco faz para combater a pandemia.
Arthur não tem pulso para fiscalizar a falta de uso de máscaras em ambientes públicos e os ônibus do transporte coletivo andam abarrotados de passageiros. Vale lembrar que o transporte coletivo é uma concessão da Prefeitura de Manaus e o uso obrigatório de máscara é previsto em decreto que o próprio prefeito assinou.
Ônibus lotados, a maioria em péssimas condições, com quebras frequentes nas ruas de Manaus e, para piorar, o risco da contaminação pela covid-19, porque a Prefeitura de Manaus não tomou providências para evitar as aglomerações.
A classe médica também critica a fala do prefeito. São os médicos que estão na linha de frente nos hospitais do Estado, em Manaus e no interior, que atestam a causa da morte das pessoas, seja pelo novo coronavírus ou por qualquer outra doença. Quando Artur desconfia dos números, está desconfiando dos médicos, e essa acusação sem provas tem incomodado cada vez mais a categoria.
Em Manaus, a fiscalização para coibir festas ilegais, com aglomeração de pessoas, tem sido feita pelos órgãos de vigilância sanitária. E nesse trabalho tem se destacado os técnicos da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) e a Polícia Militar.
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