Manaus – Am | No fim da tarde de terça-feira (23), representantes do movimento social do Amazonas, onde supostamente estariam reunindo-se para planejamento de manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro, foram surpreendidos com a chegada de três policias rodoviários federais. A reunião acontecia na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Amazonas (Sinteam), foi interrompida com a chegada dos federais que permaneceram no local por cerca de vinte minutos.
Na reunião participavam sete pessoas, entre estas o coordenador do Movimento Brasil Popular, Yan Evannovock, a presidente do sindicato, Ana Cristina, e o secretário de finanças do Sinteam, Cleber Ferreira.
Segundo Cléber, os policiais estavam armados com dois fuzis, e questionavam qual a finalidade da reunião das entidades.
Ainda segundo o secretário já são 20 anos de trajetória em movimentos sociais e sindicais e este nunca havia vivido uma situação parecida: “No momento que vivemos, com o governo que está aí, a presença da polícia dentro de uma entidade sindical é uma óbvia intimidação”, afirmou Cléber.
Em nota, o Comando Militar da Amazônia (CMA), refutou a informação repassada pelos policiais aos sindicalistas e disse desconhecer a realização da reunião, “bem camp não reconhece qualquer ordem oriunda de suas Unidades para tal”.
“Cabe destacar que o Exército Brasileiro atua com base nos prícipios da legalidade, estabilidade e legitimidade”, concluiu a nota.
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